segunda-feira, junho 19, 2006

Peggy Washburn

E imagine quem puder minha pessoa de criança frágil, caixilhos de solidão acolchoada contra micróbios e correntes de ar.

Nuno Bragança - A noite e o Riso

4 comentários:

Anónimo disse...

um dia, por acaso, encontrei uma ex-vizinha do prédio onde morava quando criança.
- lembras-te de mim? morávamos dois andares abaixo.
- lembro...
- tu e a tua irmã quase não saiam de casa. a minha mãe costumava dizer-me: por que é que tu e os teus irmãos não são como as meninas lá de cima, tão sossegadinhas, tão bem comportadas?

(e eu fiquei a pensar como as meninas lá de cima odiavam ser sossegadinhas, na sua solidão, frágeis e impotentes nos seus caixilhos contra os micróbios da vida e do mundo.
- comprar-lhes bicicletas? para elas depois irem para a rua como esses miúdos, serem como os miúdos da rua?
as meninas lá de cima não aprenderam a andar de bicicleta. creio até que, ainda hoje, quando saem à rua, sentem a forma dos caixilhos.)

bookworm disse...

eu consigo sentir a forma dos caixilhos, sim. acho que nunca me abandonarão.

um abraço, margem.

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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