Amar o universo não me traz mágoa.
sobretudo, amar a areia
arrebata-me de júbilo e paixão.
Amar o mar completa a minha vida
com o tacto de um amor imenso.
Mas veio o vento e, por momentos,
amargurou o meu corpo, a oscilar.
E está o Sol aqui, depois de uns dias
com o jardim obscurecido a beber sombra.
E sei que os átomos zumbem
e dançam como os insectos,
ébrios em redor do pólen.
Fiama Hasse Pais Brandão
quarta-feira, abril 05, 2006
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1 comentário:
´muito bonito o poema.
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