se alguém disser que morreste, avançarei até à varanda do céu
escutarei a noite e recolherei o teu corpo da espuma dos planetas.
não deixarei que o teu rosto se dissolva nas minhas mãos,
insistirei no teu nome até que o mar ascenda à minha boca
e de luar em luar celebrarei o coração que fizeste meu, mudamente
porque o amor sobrevive às veias paradas do sangue.
adaptação de um poema de vasco gato, encontrado aqui
há um ano, por esta hora, estava a receber o pior telefonema da minha vida e inexplicavelmente soube-o assim que ouvi o toque do telemóvel. um ano, trezentos e sessenta e cinco dias. foi ontem. foi há uma eternidade.
4 comentários:
(um abraço)
obrigada
queria dizer que, já escrevi e apaguei várias vezes comentários nas ultimas semanas
um beijo
um beijo para ti, maggie. obrigada.
(eu muitas vezes também escrevo e apago comentários)
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